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AMPUTADOS DE MEMBROS INFERIORES TEM BAIXA QUALIDADE DE VIDA COM USO DE PRÓTESES

cdn |29 dez, 2010

AMPUTADOS DE MEMBROS INFERIORES TEM BAIXA QUALIDADE DE VIDA COM USO DE PRÓTESES | InfraRedMed

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Estudo conduzido pela Universidade Pablo de Olavide na Espanha juntamente com a Associação Espanhola de Amputados e Universidade do Estado de Santa Catarina no Brasil, determinaram que a extremidade amputada que se apresenta com altas temperaturas esta associada com baixa qualidade de vida no aspecto físico e emocional dos pacientes. Além de maiores alterações posturais, perda da sensibilidade assim como sobrecarga durante a marcha.

Para chegar a estas conclusões, já foram avaliados adultos de ambos os sexos, com amputação em diferentes níveis e etiologia, que utilizaram próteses após o procedimento. As avaliações foram feitas em Valladolid ano passado e participaram pacientes de toda Espanha e também do Brasil.

Foi utilizada uma câmera infravermelha para avaliação da temperatura dos membros amputados. Associado a isto, teste de monofilamentos para testar sensibilidade, baropodometria e biofotogrametria.

Foi levantado no estudo distúrbios postural adquiridos pelo uso de próteses, como descompensações pélvicas e artrose prematura por incorreções e má alinhamento das próteses e seus componentes.

O objetivo do estudo foi conhecer a relação do uso da prótese pós-amputação na qualidade de vida física e emocional destes pacientes além de abrir novas frentes de investigação e terapias personalizadas segundo a lesão produzida pelo uso da prótese.

A imagem por termografia permite avaliar a área de contato da prótese com o membro amputado e fornecer informações mais objetivas ao médico das regiões anormais de sobrecarga, bem como, o efeito mecânico postural nas articulações acima do nível de amputação, como joelhos, quadril e coluna. Permitindo de forma mais objetiva guiar um tratamento personalizado ao paciente, com as vantagens de ser um exame totalmente seguro, sem contato, sem radiação e sem contraste.

Espera-se que o indivíduo com amputação de extremidade deva ser capaz de utilizar a prótese nas atividades diárias; no entanto, uma inadequada reabilitação pode estabelecer isquemias por compressão no local de sustentação da prótese, processos inflamatórios e/ou desgastes nas articulações do membro não-amputado pelo uso excessivo, ou mesmo na articulação íntegra acima do nível de amputação.

A termografia possibilita analisar as regiões de atrito, auxiliando diretamente no diagnóstico de sobrecargas articulares, inflamação e isquemias – o que pode caracterizar ou não uma boa adaptação à prótese.

Temperatura mais elevadas geralmente coincidem com a queixa de desconforto do paciente, indicando atrito; sobrecarga. A baixa temperatura no segmento residual à amputação pode indicar pouca circulação, assinalando dificuldade de adaptação. A avaliação termográfica pode contribuir para identificar desconforto de amputados com prótese de membros superior e inferior e ser utilizada no acompanhamento de sua reabilitação. Ela pode auxiliar no desenvolvimento de materiais personalizados de modo a aumentar o conforto na fixação das próteses destes pacientes.

É fundamental que o indivíduo receba atendimento específico desde o pós-operatório imediato até sua completa reabilitação, pois qualquer falha nesse processo poderá dificultar sua recuperação funcional.

Fonte

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